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Compra e venda de terras esperam pelo Código Florestal
A definição do novo Código Florestal deverá ampliar de imediato os negócios de compra e venda de terras.
Empresários de Ribeirão Preto e região só esperam a legislação entrar em vigor para fechar contratos de compra de áreas em São Paulo e em outros estados.
Entre as empresas com negócios em andamento, estão as do setor sucroenergético, que têm pressa porque precisam ampliar a oferta de cana-de-açúcar.
Em média, a compra da área, o plantio e a colheita da cana exigem em média dois anos.
"Os negócios não estão parados, mas vão deslanchar com a definição do Código Florestal", afirma Atílio Benedini Neto, especialista em compra e venda de áreas agrícolas.
Segundo ele, as compras e vendas vão crescer assim que o Código entrar em vigor.
"Para o setor, a nova legislação pode nem melhorar, mas também não irá piorar".
Risco
Em sua opinião, o novo Código também vai destravar os negócios no estado de São Paulo, onde as terras geralmente são mais caras.
Hoje, fazer negócio no estado é um risco a mais por conta do preço maior.
O novo Código também vai destravar os negócios em áreas rurais de Ribeirão Preto.
Atualmente, muitas das propriedades fora do perímetro urbano da cidade são alvos de ações do Ministério Público.
"Com a legislação ambiental, teremos regras definidas que valerão também para as áreas rurais locais".
O projeto de reforma do Código Florestal já foi aprovado pela Câmara Federal e depende, agora, do aval dos senadores e da presidente da República, Dilma Rousseff.
Nesta quarta-feira (1º) o projeto chegou ao Senado e segue para as comissões técnicas, no caso as de Constituição e Justiça, de Agricultura e de Meio Ambiente.